ONU aumenta operações para ajudar 260 mil no Equador
Programa Mundial de Alimentos quer levar comida às pessoas atingidas pelo terremoto que matou mais de 600 pessoas e feriu mais de 12 mil.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
O Programa Mundial de Alimentos, PMA, iniciou esta segunda-feira uma operação de emergência para levar comida a 260 mil pessoas consideradas vulneráveis por causa do terremoto que atingiu o Equador há nove dias.
O diretor regional do PMA para a América Latina e o Caribe, Miguel Barreto, afirmou que “devido ao terremoto, um grande número de equatorianos não tem mais acesso a sua fontes regulares de renda e comida”.
Pior da História
Segundo a ONU, o desastre natural foi o pior da história do país, deixando mais de 600 mortos e mais de 12 mil feridos, a maioria na região do litoral.
As estimativas feitas por especialistas do governo e de organizações internacionais mostram que 520 mil pessoas foram atingidas diretamente pelo terremoto e necessitam de assistência de alimentos.
O primeiro comboio de comida chegou à região de Portoviejo, na província de Manabi, no dia 19 de abril. Equipes do PMA distribuíram alimentos para os mais atingidos na área e também para os hospitais, alcançando aproximadamente 50 mil pessoas.
Suprimentos de Emergência
Na semana passada, o PMA enviou para o Equador 40 toneladas de suprimentos de emergência que estavam no depósito da agência da ONU, no Panamá.
Entre o material enviado estavam equipamentos de saneamento, higiene e cozinha, além de água potável.
O PMA informou que depende totalmente de doações voluntárias feitas por governos, empresas e cidadãos comuns. Para cobrir as operações por apenas três meses, a agência vai precisar de US$ 34 milhões.
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