Combates em Bengazi levam enviado da ONU a pedir proteção de civis
Representante quer saída segura e imediata dos civis sitiados; operação de paz pede investigação de relatos da morte de até 500 pessoas que tentavam atravessar para a Europa.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas na Líbia, Martin Kobler, apelou esta quinta-feira a todas as partes em conflito que garantam a proteção de civis na cidade oriental de Bengazi.
O também chefe da Missão da ONU na Líbia, Unsmil, pede aos envolvidos que permitam e facilitem a saída segura e imediata dos civis sitiados que queiram deixar as áreas afetadas pelos combates. A nota não inclui informações sobre o número de vítimas.
Feridos
Kobler chamou atenção para a urgência das partes em conflito de assegurar que haja liberdade para a saída segura dos civis. Para cuidar dos feridos, ele pediu cuidado e tratamento "de acordo com o direito internacional humanitário".
O enviado lembrou ainda a todas as partes em conflito das suas obrigações para o respeito das leis internacionais humanitária e dos direitos humanos ao referir que se não protegerem os civis devem ser responsabilizados.
A nota destaca haver um grande número de civis, incluindo líbios e trabalhadores migrantes isolados em áreas de combate na segunda maior cidade líbia, incluindo as áreas residenciais Ganfouda, Gawarsha e Marissa.
Necessidades
As necessidades enfrentadas na área incluem a falta de eletricidade, alimentos, suprimentos médicos e outras necessidades além dos perigos a que estão expostos devido aos combates.
A Unsmil revelou que tenta organizar um cessar-fogo humanitário em Bengazi que permitiria a saída voluntária dos civis e facilite a ação humanitária no terreno.
Naufrágio
Em nota separada, o coordenador humanitário para o país, Ali Al-Za'tari pediu ação na sequência de relatos de que até 500 pessoas perderam a vida esta semana num barco superlotado que seguia da Líbia para a Europa. As notícias circularam a partir do sábado.
Al- Za'tari fala de "condições desumanas" a que refugiados, candidatos a asilo e migrantes são submetidos ao aguardarem para embarcar "na viagem marítima perigosa que muitas vezes termina em tragédia".
Ele frisou que a comunidade internacional não pode tolerar a perda de vidas nas mãos de traficantes humanos, ao pedir investigação imediata e independente do incidente para que os responsáveis sejam levados à justiça.
Representante quer saída segura e imediata dos civis sitiados; operação de paz pede investigação de relatos da morte de até 500 pessoas que tentavam atravessar para a Europa.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O representante especial do secretário-geral das Nações Unidas na Líbia, Martin Kobler, apelou esta quinta-feira a todas as partes em conflito que garantam a proteção de civis na cidade oriental de Bengazi.
O também chefe da Missão da ONU na Líbia, Unsmil, pede aos envolvidos que permitam e facilitem a saída segura e imediata dos civis sitiados que queiram deixar as áreas afetadas pelos combates. A nota não inclui informações sobre o número de vítimas.
Feridos
Kobler chamou atenção para a urgência das partes em conflito de assegurar que haja liberdade para a saída segura dos civis. Para cuidar dos feridos, ele pediu cuidado e tratamento "de acordo com o direito internacional humanitário".
O enviado lembrou ainda a todas as partes em conflito das suas obrigações para o respeito das leis internacionais humanitária e dos direitos humanos ao referir que se não protegerem os civis devem ser responsabilizados.
A nota destaca haver um grande número de civis, incluindo líbios e trabalhadores migrantes isolados em áreas de combate na segunda maior cidade líbia, incluindo as áreas residenciais Ganfouda, Gawarsha e Marissa.
Necessidades
As necessidades enfrentadas na área incluem a falta de eletricidade, alimentos, suprimentos médicos e outras necessidades além dos perigos a que estão expostos devido aos combates.
A Unsmil revelou que tenta organizar um cessar-fogo humanitário em Bengazi que permitiria a saída voluntária dos civis e facilite a ação humanitária no terreno.
Naufrágio
Em nota separada, o coordenador humanitário para o país, Ali Al-Za'tari pediu ação na sequência de relatos de que até 500 pessoas perderam a vida esta semana num barco superlotado que seguia da Líbia para a Europa. As notícias circularam a partir do sábado.
Al- Za'tari fala de "condições desumanas" a que refugiados, candidatos a asilo e migrantes são submetidos ao aguardarem para embarcar "na viagem marítima perigosa que muitas vezes termina em tragédia".
Ele frisou que a comunidade internacional não pode tolerar a perda de vidas nas mãos de traficantes humanos, ao pedir investigação imediata e independente do incidente para que os responsáveis sejam levados à justiça.