OIM apoia combate à fragilidade nas fronteiras entre Mali e Mauritânia
Limites entre os dois países sofrem impacto de gestão deficiente e da falta de equipamento; Mauritânia regista aumento de redes criminosas e da ação de terroristas.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Polícias das fronteiras do Mali e da Mauritânia abordam como atuar de uma forma mais eficaz, detetar documentos falsos e proteger as vítimas de tráfico humano.
No limite entre os dois países, a Organização Internacional para Migrações, OIM, identificou problemas de gestão e da falta de equipamento. As fronteiras são consideradas porosas pela sua localização e ambiente.
Terrorismo
A agência parceira da ONU indica que a fragilidade das fronteiras e as oportunidades económicas na Mauritânia causam um aumento dos fluxos de migração para o país, do trânsito e das ameaças transfronteiriças.
Os problemas que ocorrem na área incluem roubos de gado, migração irregular, terrorismo além do tráfico de armas, de pessoas e de drogas.
Nos últimos anos, a Mauritânia registou uma expansão das redes criminosas transnacionais e da operação de organizações terroristas, particularmente após o início do conflito armado no norte do Mali em 2012.
Habilidades
O encontro de 10 dias que decorre na Mauritânia faz parte de uma série de formações em território mauritano e maliano.
O objetivo é habilitar a polícia para investigar casos suspeitos de documentos falsos. Os agentes também devem ter maior capacidade de entrevistar as vítimas de tráfico respeitando a sensibilidade, confidencialidade e não-discriminação.
Segurança
A partilha de experiências e das melhores práticas é um dos principais componentes do intercâmbio entre as autoridades de segurança dos dois países da África Ocidental.
O gestor do projeto da OIM na Mauritânia, Tomoko Sato, disse que as formações conjuntas vão facilitar a colaboração para combater o terrorismo.
De acordo com Sato, o tipo de encontros vai ajudar a ter maior foco para prevenir a criminalidade transfronteiriça, o tráfico e o contrabando. As outras áreas importantes são melhorar a cooperação e a partilha de informação durante emergências ou desastres naturais.
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