OMS envia equipes para combater novos casos de ebola na Guiné
Autoridades do país alertaram a agência da ONU sobre o problema; Organização Mundial da Saúde disse que Serra Leoa, Libéria e Guiné continuam em risco de registrar mais contaminações.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, enviou uma equipe de emergência para combater dois novos casos de ebola na Guiné.
A agência da ONU tinha declarado o país livre da doença em 29 de dezembro do ano passado.
Reunião
O Centro Nacional de Resposta de Emergência da Guiné convocou uma reunião nesta sexta-feira para coordenar a rápida resposta para conter o primeiro ressurgimento do vírus.
As novas infeções na Guiné foram confirmadas no mesmo dia em que a OMS declarou o fim do último surto de ebola em Serra Leoa.
As autoridades de saúde guineenses que estão na região alertaram a agência da ONU e parceiros em relação a três mortes inexplicadas nas últimas semanas na aldeia de Koropara.
Segundo elas, os integrantes de uma mesma família estavam apresentando os sintomas característicos da doença.
Especialistas
O Ministério da Saúde da Guiné, a OMS, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, enviaram especialistas ao local.
Amostras foram coletadas de quatro pessoas. Uma mulher e seu filho de cinco anos, ambos parentes dos que morreram, testaram positivo para o ebola. Os dois foram enviados para um centro de tratamento.
A agência da ONU alertou que Guiné, Serra Leoa e Libéria continuam correndo o risco de registrar novos casos de ebola, porque o vírus tem se mostrado resistente em alguns sobreviventes.
A OMS recomendou aos três países da África Ocidental que mantenham o alto nível de alerta.
O pior surto de ebola da história começou na Guiné em dezembro de 2013 e, desde então, causou a morte de mais de 11,3 mil pessoas, principalmente nas três nações africanas.
Leia Mais: