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Resposta humanitária no Sudão do Sul precisa de mais de US$ 1 mil milhão

Resposta humanitária no Sudão do Sul precisa de mais de US$ 1 mil milhão

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Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, afirmou que plano está apenas 7,8% financiado; estimativa é de que 6,1 milhões de pessoas precisem de assistência no país.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.

O Plano de Resposta Humanitária para o Sudão do Sul está atualmente 7,8% coberto com os US$ 100 milhões recebidos de doadores.

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, calcula a atual lacuna de financiamento em US$ 1,2 mil milhão.

Assistência

Este ano, a estimativa é de que 6,1 milhões de pessoas precisem de assistência humanitária no mais novo país do mundo.

O Fundo Central da ONU de Resposta a Emergências, Cerf, alocou US$ 15 milhões para ajudar mais de 250 mil pessoas em fevereiro. Trata-se de uma resposta ao aumento do conflito, do deslocamento e da insegurança alimentar em vários estados.

Outros US$ 6 milhões foram usados na transferência de mais de 76 mil refugiados do campo de Yida para um novo em Pamir.

Crianças

Em nota, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, afirmou que o financiamento para o país “desabou”, a “colocar em risco as vidas de dezenas de milhares de crianças”.

O apelo de US$ 155 milhões da agência para o Sudão do Sul em 2016 está apenas 18% financiado.

O pedido inclui recursos para o tratamento de 166 mil crianças gravemente desnutridas, educação para 500 mil menores e a libertação e integração de 16 mil que se acredita que tenham sido recrutados e usados por grupos armados.

A lacuna de financiamento, cerca de 128 milhões, significa que 3,3 milhões de crianças não serão vacinadas contra sarampo, 260 mil menores afetados pelo conflito não receberão apoio para retornar à escola e as ações para reunir 7,3 mil crianças que foram separadas das suas famílias serão interrompidas.

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A estimativa é de que 6,1 milhões de pessoas precisem de assistência humanitária no mais novo país do mundo. Foto: FAO Sudão do Sul