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Ban preocupado com ataques a instalações de saúde e escolas na Síria

Ban preocupado com ataques a instalações de saúde e escolas na Síria

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Segundo seu porta-voz, Farhan Haq, as ações causaram a morte de 50 civis, incluindo crianças; chefe do Fundo das Nações Unidas para Infância, Unicef, afirmou estar “horrorizado” com relatos; mais de 2 milhões de crianças estão fora da escola dentro do país.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, está “profundamente preocupado” com relatos de ataques com mísseis em pelo menos cinco instalações de saúde e duas escolas em Alepo e Idlib, na Síria.

Segundo seu porta-voz, Farhan Haq, as ações causaram a morte de 50 civis, incluindo crianças, e deixaram muitos feridos.

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Falando a jornalistas na sede da ONU, em Nova York, Haq afirmou que “tais ataques são claras violações da lei internacional” e, entre outras consequências, degradam ainda mais um “sistema de saúde já arrasado” e “impedem o acesso à educação”.

Ele disse ainda que esses incidentes “lançam uma sombra” sobre os compromissos feitos na reunião do Grupo de Apoio Internacional à Síria, em 11 de fevereiro, em Munique, na Alemanha.

Unicef

Também nesta segunda-feira, o chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, Anthony Lake, afirmou estar “horrorizado” com os relatos dos ataques a instalações de saúde na Síria, duas delas apoiadas pela agência da ONU.

Em nota, Lake afirmou ainda que um terço dos hospitais e um quarto das escolas no país não estão mais funcionando.

Após quase cinco anos de guerra na Síria, cerca de 4 milhões de crianças e jovens entre 5 e 17 anos precisam de assistência para educação, incluindo 2,1 milhões de crianças fora da escola dentro do país e 700 mil na Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito.

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Foto: Unicef/Al Saleh