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Nos Estados Unidos, Thabo Mbeki discute fluxo ilícito de capitais

Nos Estados Unidos, Thabo Mbeki discute fluxo ilícito de capitais

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Antigo líder sul-africano quer que sejam adotadas políticas globais contra o problema; África perde US$ 50 mil milhões por ano devido aos movimentos ilegais; contactos incluem governo norte-americano, Nações Unidas, FMI e Banco Mundial.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*

O antigo presidente da África do Sul visita a partir desta terça-feira os Estados Unidos como parte dos esforços de advocacia no mundo para conter o fluxo ilícito de capitais de África.

Líderes africanos recomendaram a deslocação de Thabo Mbeki na sua qualidade de presidente do Painel de Alto Nível sobre o tema. A iniciativa pretende travar o problema que causa perdas anuais de US$ 50 mil milhões no continente.

Diplomatas

A Comissão da ONU para África, ECA, e a União Africana estão envolvidas no combate ao fenómeno.

Até sexta-feira, Mbeki deve encontrar-se com representantes do governo norte-americano além da sociedade civil, do setor privado e da área académica.

As Nações Unidas, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial também serão visitados pela delegação que prevê uma reunião com diplomatas africanos.

Recursos

Mbeki lidera o grupo que trabalha para conter o fluxo financeiro ilícito que inclui a evasão fiscal de multinacionais e o branqueamento de capitais. De acordo com líderes africanos, o problema "drena recursos" necessários para desenvolver África.

Nos encontros, o ex-presidente sul-africano vai divulgar constatações do painel que dirige e encorajar a adoção de políticas globais que incluem garantias e acordos para acabar com o problema.

*Apresentação: Denise Costa.

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Foto: Unodc