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PMA expande operação no leste da Ucrânia para alimentar 260 mil pessoas

PMA expande operação no leste da Ucrânia para alimentar 260 mil pessoas

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Programa Mundial de Alimentos precisa de US$ 35 milhões com urgência para fornecer assistência até junho; insegurança alimentar piora nos meses de inverno; campanha de vacinação contra a pólio começou esta segunda-feira.

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.

A insegurança alimentar deve piorar durante o inverno nas áreas afetadas pelo conflito no leste da Ucrânia. Por isso, o Programa Mundial de Alimentos, PMA, anunciou esta segunda-feira a ampliação da operação de emergência no país.

A meta é alimentar mais de 260 mil pessoas até o fim do mês de junho. O chefe do escritório do PMA na Ucrânia destaca que “dezenas de milhares de pessoas afetadas pelo conflito precisam desesperadamente de ajuda”.

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Giancarlo Stopponi explicou que a agência precisa, com urgência, de US$ 35 milhões para continuar a fornecer assistência até junho. O PMA está enfrentando enormes desafios para entregar comida aos mais vulneráveis no leste da Ucrânia, especialmente em um período de baixas temperaturas.

A ONU calcula que mais de 1,5 milhão de pessoas ficaram desalojadas desde o início da crise, em 2014. A prioridade do PMA é fornecer alimentos aos idosos, às pessoas com deficiência e aos civis que não conseguem deixar Donetsk e Luhansk.

Ameaça

Já a Organização Mundial da Saúde, OMS, iniciou esta segunda-feira, na Ucrânia, a terceira etapa da campanha de imunização contra a pólio. Serão vacinadas as crianças menores de 10 anos de idade.

A OMS pede aos pais que levem seus filhos para tomar a dose, que será oferecida até 5 de fevereiro. Segundo a agência, a pólio continua uma ameaça na Ucrânia, até que “todas as crianças suscetíveis estejam totalmente imunizadas”.

Resfriado

Na temporada de influenza na Ucrânia, a OMS calcula que 20% da população possa ser infectada com o A(H1N1). Crianças que estejam com resfriado, tosse ou febre abaixo de 38.5° C também precisam receber a vacina e a OMS ressalta que os sintomas não devem servir de motivo para evitar a imunização.

Em setembro, o Ministério da Saúde da Ucrânia anunciou que a pólio foi identificada como a causa da paralisia em duas crianças, uma de quatro anos e outra de 10 meses.

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Crianças ucranianas. Foto: Unicef/Aleksey Filippov