Unicef quer apoiar melhorias na educação para criança em Moçambique
Aprendizagem, equidade e expansão do ensino pré primário são algumas das preocupações da agência em Moçambique no ano de 2016; As províncias de Zambézia e Tete são as prioritárias no programa que necessita cerca de US$ 6,5 milhões.
Ouri Pota, da Rádio ONU em Maputo.
O Fundo das Nações Unidas para Infância em Moçambique, Unicef, quer contribuir para a melhoria da qualidade da educação primária com destaque para o ensino-aprendizagem na capacidade de ler, perceber e usar números.
Em conversa com a Rádio ONU em Maputo responsável da secção da Educação no Unicef em Moçambique, Iris Uyttersprot, citou os principais pilares considerados desafios para 2016.
Prontidão
“O primeiro pilar é de ajudar e apoiar o país particularmente as províncias de Zambézia e Tete a melhorar as qualidades do ensino primário; os resultados de aprendizagem nas áreas de literacia e numeracia. Nós vamos também trabalhar juntos com Ministério de Educação para desenvolver um programa-piloto na área de prontidão para o ensino primário”.
A responsável pela secção de educação na Unicef, disse que o abandono escolar é umas das preocupações da agência. Dados oficiais colocam a taxa de conclusão de estudos no ensino primário em 62% para os rapazes e 65% para as raparigas na 5ª. classe.
Na 7ª. classe a taxa é de 59.1% para os rapazes e 45% para as raparigas.
Abandono
“O segundo pilar do nosso programa está focalizado no acesso e retenção. Então a primeira coisa que estamos a discutir com Ministério de Educação é de ter uma melhor compreensão dos problemas do abandono escolar. Nós já temos uma ideia geral do abandono escolar no pais, mas o que nós queremos fazer com eles nas província de Zambézia e Tete é compreender o que motiva e porque do abandono escolar”.
Estatísticas de 2013 indicam que apenas 6,3% ou seja menos de um em cada 10 alunos no terceiro ano da escola primária podem ler.
Para reverter a situação, o governo comprometeu-se em aumentar para 12% ou mais de um em cada 10 alunos em 2019 possa ler.