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Ban diz em Davos que “mundo não tem tempo a perder”

Ban diz em Davos que “mundo não tem tempo a perder”

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Secretário-geral disse que governos devem liderar na implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; declaração foi feita em evento sobre SDG no Fórum Econômico Mundial 2016, na Suíça.

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou esta quarta-feira que o “mundo não tem tempo a perder” na implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris sobre mudança climática.

Ban fez a declaração durante evento do Pacto Global sobre parceria público-privada para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, no Fórum Econômico Mundial 2016, que está sendo realizado em Davos, na Suíça.

Visionários

O chefe da ONU disse que os dois documentos “são visionários e podem mudar o curso da história se as promessas forem cumpridas”.

Segundo ele, “o planeta e a população mundial estão sofrendo muito”. Ban declarou que “este ano deve ser o momento para tornar as promessas globais em realidade”.

Para isso, o secretário-geral disse que os governos deverão assumir o comando com medidas decisivas e, ao mesmo tempo, o setor privado deve fornecer soluções e recursos essenciais que coloquem o mundo num caminho sustentável.

Parceria

Ban afirmou que todos terão de trabalhar juntos para lidar com novas abordagens de financiamento, investimento, comércio e tecnologia.

Ele espera criar uma parceria mais forte e que tenha um impacto real sobre a vida das pessoas.

O chefe da ONU disse que o Pacto Global já tem 85 redes locais associadas e signatárias em mais de 160 países.

Segundo ele, isso representa uma “oportunidade enorme” para transformar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em inovação e ação empresarial.

Ban disse que conta a ajuda de CEOs e presidentes de companhias na implementação dos SDG.

Photo Credit
Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, participa de evento do Pacto Global no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Foto: ONU/Rick Bajornas