No evento, vice-chefe da ONU destacou a “interdependência” representada pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; objetivos foram adotados por todos os Estados-membros das Nações Unidas; para Jan Eliasson é preciso garantir que eles se tornem realidade.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

Um painel na sede da ONU nesta quarta-feira discute ética e a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, adotados por todos os Estados-membros das Nações Unidas em setembro do ano passado.

Na abertura do evento, o vice-secretário-geral da ONU afirmou que a Agenda reúne os três pilares da organização: paz e segurança, desenvolvimento e direitos humanos.

Interdependência

Segundo Jan Eliasson, o documento é uma “declaração de interdependência do século 21” e “demonstra claramente que progresso nestas três áreas é inter-relacionado”.

O vice-chefe da ONU afirmou ainda que, além desses, outros “princípios fundamentais que sustentam os novos objetivos são universalidade e solidariedade”.

Código Moral

Eliasson declarou que “ninguém deve ser deixado para trás” e a prioridade deve ser dada àqueles mais difíceis de serem alcançados.

Para o vice-secretário-geral, “esse é o código moral da Agenda 2030” e demonstra “a profunda base ética” do documento.

Vozes de Todos

Ele afirmou que é preciso pensar e agir de forma abrangente e holística e que serão necessárias contribuições de todos os setores da sociedade.

Eliasson destacou que é necessário “garantir que os ODS se tornem uma realidade para milhões de pessoas que têm expectativas de uma mudança positiva”.

Para o vice-chefe da ONU, esse talvez seja o “desafio ético e moral mais importante”.

Dignidade

Ele afirmou ainda que a Agenda 2030 reflete “as vozes de todos que precisam ser ouvidos” e une as pessoas do mundo “através de princípios e valores comuns”.

Segundo o vice-secretário-geral, esses “marcos éticos” serão guias para uma vida de dignidade para todos.

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