Carta fornece quadro jurídico para uma transição liderada por civis a culminar com eleições em novembro de 2015; protestos levaram o presidente Blaise Compaoré a anunciar a sua demissão, a 31 de outubro.
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
O secretário-geral da ONU parabenizou o povo de Burquina Fasso pela adoção consensual de um plano de transição. Este vai fornecer quadro jurídico para uma transição liderada por civis a culminar com eleições em novembro de 2015.
Ban Ki-moon aguarda a assinatura da Carta, a designação e posse de um presidente civil de transição e o início do trabalho com instituições transitórias.
Compromisso
O chefe da ONU elogiou todos os envolvidos do povo burquinabe por seu “compromisso coletivo e senso de responsabilidade através do processo de diálogo nacional”. Ban reiterou seu compromisso com todas os envolvidos para continuar a usar o diálogo durante este período de transição.
O secretário-geral também elogiou as ações da missão conjunta das Nações Unidas, União Africana e Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, de diversas delegações de alto nível e outros parceiros internacionais que forneceram apoio desde o início da crise no país.
Desde que protestos levaram o presidente Blaise Compaoré a anunciar a sua demissão, a 31 de outubro, o país é dirigido por militares.
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