Diretor da Organização para Proibição de Armas Químicas, Opaq, quer cooperação de todas as partes do conflito para destruição de armamentos.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*
O diretor-geral da Organização para a Proibição de Armas Químicas, Opaq, afirmou que o fim temporário dos combates na Síria seria útil para o trabalho dos especialistas no terreno.
Uma missão conjunta da Opaq e da ONU iniciou os trabalhos de verificação e destruição dos estoques de armas químicas no país. O objetivo é eliminar as armas até meados de 2014.
Primeiras Tarefas
Para a Opaq, até o fim deste mês, as primeiras tarefas da missão devem estar concluídas. Na quarta feira, a organização enviou mais 12 especialistas em armas químicas para Damasco, capital da Síria.
No início da semana, o Secretário-Geral da ONU confirmou que a missão conjunta deverá contar com 100 profissionais.
Falando a jornalistas, em Haia, Ahmet Üzümcü considerou o prazo para destruição “bastante apertado.”
Sem Precedentes
O diretor disse que a situação é extraordinária para a Opaq. Segundo ele, é uma tarefa sem precedentes. O chefe da agência lembrou que é um processo difícil, que envolve grandes riscos. Mas segundo ele, a entidade está bem equipada em termos de conhecimento, de especialização e de experiência suficientes para cumprir o mandato.
O chefe da organização pediu a cooperação do governo sírio com os especialistas e que seja mantida uma comunicação construtiva entre a missão e as autoridades.
Material Associado
A ONU deve nomear um coordenador especial para apresentar os resultados do trabalho da missão conjunta.
Ahmet Üzümcü lembrou que a destruição das instalações de armas químicas, dos artefatos e do material associado é responsabilidade do governo sírio.
Ele explicou ainda que nem a Opaq nem a ONU estão autorizadas a realizar atividades específicas de destruição das armas na Síria.
*Apresentação: Mônica Villela Grayley.