Entrevista: Rui Machete, chanceler de Portugal
Ministro dos Negócios Estrangeiros falou à Rádio ONU sobre a posição de Portugal com relação à violência na Síria e ao novo impulso diplomático gerado pela realização de um encontro ministerial entre Estados Unidos e Irã, em Nova York, na quinta-feira.
Rui Machete vai discursar neste sábado na tribuna da Assembleia Geral da ONU representando Portugal.
Conflitos
Segundo o ministro, este é um momento importante também para as Nações Unidas, uma vez que a organização tem um “papel vital” na solução de conflitos.
Machete classificou de “positivo e muito cordial” o tom do encontro ministerial dos oito membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que ocorreu num restaurante de Nova York, na quinta-feira.
O ministro disse que todos concordaram com a necessidade de eleições na Guiné-Bissau e que no momento o que existem são “questões técnicas” sobre a realização do pleito, inicialmente marcado para 24 de novembro.
Comércio e Cultura
A Guiné está sob um governo de transição desde o golpe de Estado de 12 de abril que depôs o presidente interino, o primeiro-ministro e o parlamento do país.
Machete encerrou a entrevista citando a promoção da língua portuguesa e o potencial do idioma, falado em oito países, nos setores do comércio e da cultura internacionais.
Para o ministro dos Negócios Estrangeiros cuja pasta comanda a promoção do idioma, o Acordo Ortográfico não é necessariamente o ponto central do avanço do português no mundo.
Brasil e Portugal
Mas Rui Machete também ressaltou que “não é especialista” em linguística e que este é um “tema muito complexo.”
Ainda em Nova York, o ministro português está mantendo vários encontros bilaterais com os chanceleres do Irã e do Brasil. Machete também convidou o novo colega brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, para visitar Portugal em breve.
Acompanhe a conversa com Mônica Villela Grayley na qual Rui Machete começa falando sobre o problemas do uso de armas químicas na Síria.
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