Entrevista: Batalha contra excisão na Guiné-Bissau
Em plena época de preparação de algumas comunidades guineenses para realizar a mutilação genital feminina, a encarregada de Programas no Fundo da ONU para a População, Unfpa, no país aborda o tema.
Cândida Lopes reafirma a continuação do apoio às autoridades e à sociedade civil guineenses para melhorar a ação contra a prática.
Ao lado do Senegal, a nação de língua portuguesa é citada num estudo publicando recentemente pelo fato de não estar a reduzir o número de raparigas que manifestam o desejo de ver o fim da mutilação genital.
A encarregada fala da abordagem que inclui registar as meninas, estimular a cuidar da sua saúde sexual e melhorar a formação. A medida já está estaria a dar resultados ao fazer compreender os motivos para que seja abandonada.
Nesta conversa, de Bissau, a representante revela também que várias mulheres que já foram excisadas ou as fanatecas, que fazem o corte, passam a desencorajar a prática nas comunidades.
Acompanhe a entrevista a Eleutério Guevane.
Tempo total: 6’24’’.