Entrevistas

O governo de Moçambique decretou um alerta vermelho em janeiro de 2015 devido às cheias que afetaram mais de 70 mil pessoas.

As autoridades tiveram assistência essencial  aprovada em dias pelas Nações Unidas, um facto que mereceu elogios do embaixador do país junto à ONU, António Gumende.

Esta entrevista à Rádio ONU, em Nova Iorque, aborda a parceria com a organização em áreas como emergência, desenvolvimento e relações internacionais.

O representante permanente da Guiné-Bissau junto às Nações Unidas disse que o seu país está determinado a agir para afastar a tendência de ser visto como uma nação "instável e com problemas".

O embaixador João Soares da Gama disse à Rádio ONU que "a fragilidade continua bem patente" com as persistentes diferenças entre as autoridades nacionais.

O novo executivo tenta refazer um programa, que em dezembro teve a primeira proposta rejeitada pelo Parlamento. De agosto a outubro, o país não teve governo.

Angola na ONU e a coordenação entre o país e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp,  são abordados na segunda parte da conversa com o embaixador angolano junto às Nações Unidas.

De Luanda, Ismael Martins fala também da situação de 15 jovens detidos, julgados e agora em prisão domiciliária após alegações de cometerem atos para preparar rebelião e atentado contra o presidente José Eduardo dos Santos. O tema foi mencionado por um relator de direitos humanos das Nações Unidas.

O embaixador de Angola junto às Nações Unidas disse à Rádio ONU que o Conselho de Segurança esteve ativo, mas não suficientemente "contundente e assertivo" na sua vontade de impor soluções para ajudar a resolver conflitos.

Em  2015, o país iniciou o mandato de dois anos como membro não-permanente no órgão. No período, foram eleitos os africanos Egito e Senegal para substituir o Ruanda e a Nigéria no próximo ano.

As decisões do Conselho sobre conflitos globais também são abordados nesta entrevista, a partir de Luanda, em que Martins faz uma revista do ano.

A Rádio ONU conversou com o diretor do Escritório para Parcerias Estratégicas para Operações de Paz das Nações Unidas que falou sobre o ano de 2015 nas missões da organização.

Entre diversos tópicos, o general Paul Cruz falou em avanços e desafios na área, a proteção dos civis e citou o subsecretário-geral Hervé Ladsous ao dizer que  “operações de paz do século XXI precisam operar com tecnologias do século XXI”.

O ministro das Finanças de Angola participou numa reunião em Nova Iorque  dos Estados-membros do Conselho de Segurança. O encontro abordou o impacto da instabilidade causada pelo terrorismo nas economias.

Em conversa com a Rádio ONU, Armando Manuel disse que a autorregulação do sistemas financeiros pelos países é um dos aspetos que facilitava a ação de vários grupos. Como exemplos cita os Estados Unidos e a Europa do Leste.

A Comissão Econômica da ONU para América Latina e Caribe, Cepal, prevê crescimento de apenas 0.2% para a região em 2016. Sobre o Brasil, a expectativa é de retrocesso de 2%.

O representante especial do secretário-geral na Guiné-Bissau falou com a Rádio ONU a cerca de dois meses do fim do atual mandado do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Estabilização do país, Uniogbis.

Miguel Trovoada defendeu a necessidade do diálogo e do entendimento entre os guineenses para estabilizar o país.

A ação das Nações Unidas junto às autoridades guineenses inclui o apoio às reformas dos setores da defesa e segurança, justiça e defesa de direitos humanos.

A ONU afirmou que o Brasil ficou em 75º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano, entre os 188 pesquisados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud.

O relatório divulgado esta segunda-feira mostra o resultado de 2014 e diz que o Brasil perdeu uma posição em relação aos dados atualizados de 2013, que mostram o país na posição número 74.

De Brasília, em entrevista à Rádio ONU, a coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano no Brasil, Andréa Bolzon, fez um balanço do documento do Pnud.

O Economista Manuel Filipe analisa o Relatório do Desenvolvimento Humano 2015 depois do lançamento nacional, realizado em Maputo.

Em declarações à Rádio ONU, o especialista destacou importância do uso e da adesão das tecnologias para o avanço do país.

Manuel Filipe  falou das mudanças em curso no mercado de trabalho diante da atuação deficitária do país para sair da pobreza.

Moçambique ocupa o lugar 180 do Índice de Desenvolvimento do Humano publicado pela agência da ONU. A posição é a mais baixa de um país de língua portuguesa no ranking.