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ONU investe em parcerias para avançar missões de paz pelo mundo BR

Força de paz da Unifil em patrulha no sul do Líbano.
UN/Haidar Fahs
Força de paz da Unifil em patrulha no sul do Líbano.

ONU investe em parcerias para avançar missões de paz pelo mundo

Paz e segurança

Em Dia Internacional dos Boinas-Azuis, secretário-geral afirma, em mensagem de vídeo, que cooperação entre governos e sociedades leva à resolução de conflitos pelo diálogo e à construção de pontes; ONU já perdeu 4,2 mil forças de paz em serviço. 

As Nações Unidas estão ressaltando o poder das parcerias para celebrar o Dia Internacional dos Boinas-Azuis neste 29 de maio.  

Em mensagem de vídeo para marcar a data, o secretário-geral António Guterres diz que apesar dos desafios e do aumento da violência, os capacetes azuis seguem mirando no alvo de suas missões. 

Dia Internacional dos Soldados da Paz: mensagem do secretário-geral da ONU, António Guterres

Cultura pacífica 

O chefe da ONU contou que em 2022, o foco é o poder das parcerias que resultam da união de governos e sociedades para fortalecer o trabalho das missões de paz, resolver as diferenças através do diálogo, criando uma cultura pacífica. 

A ONU tem 90 mil integrantes espalhados em 12 operações de paz pelo mundo, a maioria na África. 

São homens e mulheres, civis e militares, que servem nas missões, juntando-se a um contingente total de mais de 1 milhão de capacetes azuis desde a criação da ONU em 1945. 

Mas a realidade no terreno foi se transformando durante décadas, e a bandeira azul das Nações Unidas, antes respeitada por todas as partes do conflito, passou a ser alvo também da violência, como explicou o secretário-geral. 

Pandemia e persistência 

Guterres afirma que a crescente violência contra as forças de paz tem feito o trabalho ainda mais perigoso, assim como as restrições impostas durante a pandemia tornaram as missões mais difíceis. 

Mesmo assim os boinas-azuis continuam com persistência e distinção. 

Desde o início das operações de paz em 1948, a ONU já perdeu 4,2 mil integrantes das forças de paz em serviço. 

Para Guterres, o sacrifício de cada um deles os torna heroínas e heróis da paz.