Tonga: ONU oferece apoio imediato após erupção de vulcão e tsunami
Incidente no país insular não deixou feridos, porém uma pessoa está desaparecida; chefe da ONU expressou preocupação; Nações Unidas afirmam estar de prontidão para prestar ajuda.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou os efeitos do tsunami em Tonga, causado pela erupção de um vulcão submarino próximo ao país insular no Pacífico Sul.
Ele também expressou preocupação com os alertas que foram emitidos em outros locais, como Austrália, Nova Zelândia, Japão e Estados Unidos.
Prontidão
O porta-voz das Nações Unidas, Farhan Haq, afirmou que os escritórios da organização no Pacífico estão monitorando a situação e se mantém em prontidão para fornecer suporte. Ele ainda agradeceu os países que ofereceram apoio.
De acordo com os serviços geológicos de Tonga, um vulcão submarino entrou em erupção na tarde da última sexta-feira, com plumas atingindo mais de 19 quilômetros acima do nível do mar.
Uma nuvem de cinzas e vapor atingiu cerca de mais 200 quilômetros de diâmetro. Imagens foram capturadas por satélite e compartilhadas por várias agências meteorológicas.
De acordo com o escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, não há relatos de feridos ou mortos, mas um membro da guarda costeira está desaparecido.
Entenda
Um vulcão submarino entrou em erupção na noite de 15 de janeiro, causando um tsunami e levantando nuvens de cinzas próximos de Tonga. O país possui cerca de 100 mil habitantes.
De acordo com o Ocha, a pluma de cinzas foi observada se movendo para nordeste sobre as ilhas de Ha'apai e está avançando na direção oeste.
A erupção foi uma das maiores em Tonga nos últimos 30 anos. Durante os oito minutos iniciais, o estrondo pode ser ouvido como "sons altos de trovão" em Fiji, a mais de 800 quilômetros de distância.
O Ocha está trabalhando para estabelecer comunicação com o Escritório Nacional de Gerenciamento de Emergências de Tonga, que está liderando a avaliação e a necessidade de resposta.