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Fiocruz é escolhida pela Opas para produzir vacinas de mRNA BR

Produção no Brasil e Argentina deve beneficiar toda a região das Américas
Foto: © UNICEF/Elvis González
Produção no Brasil e Argentina deve beneficiar toda a região das Américas

Fiocruz é escolhida pela Opas para produzir vacinas de mRNA

Saúde

Organização Pan-Americana da Saúde, braço da OMS, indicou a Fundação Oswaldo Cruz por sua “longa tradição na fabricação de vacinas e avanços no desenvolvimento de um imunizante contra a Covid-19; Opas selecionou também empresa do setor privado da Argentina.  

A Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, anunciou esta semana ter escolhido dois centros, um na Argentina e outro no Brasil, para o desenvolvimento e produção de vacinas de mRNA.  

A meta é ampliar o combate à Covid-19 na América Latina e a outros desafios futuros ligados a doenças infecciosas. O Instituto de Tecnologia Bio-Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz, foi o centro selecionado no Brasil. 

Inovação 

Funcionária de saúde prepara vacina contra Covid-19 no Brasil
Opas/Karina Zambrana
Funcionária de saúde prepara vacina contra Covid-19 no Brasil

A Opas destaca que a Fiocruz “tem uma longa tradição na fabricação de vacinas e tem feito avanços promissores no desenvolvimento de uma vacina de mRNA inovadora” para combater o coronavírus. 

Na Argentina, a Opas escolheu uma biofarmacêutica do setor privado, a Sinergium Biotech, pela experiência na produção e desenvolvimento de vacinas e de medicamentos com biotecnologia.  

Casos e mortes  

Um homem caminha com máscara para se proteger do coronavírus
FMI/Jeff Moore
Um homem caminha com máscara para se proteger do coronavírus

Ao fazer o anúncio, o diretor-assistente da Opas, Jarbas Barbosa, declarou que existe muito trabalho pela frente, mas que a agência tem a “convicção de que esse esforço resultará num acesso às vacinas nas Américas que é oportuno e justo, uma vez que a região é uma das mais afetadas pela pandemia.  

A Opas revela que já foram registrados mais de 88 milhões de casos de Covid-19 nas Américas, sendo que 2,1 milhões de pacientes morreram. A distribuição do imunizante continua sendo desigual, com poucos países alcançando a meta de vacinar, ainda neste ano, 40% da população.