Banco Mundial lança blog sobre biodiversidade celebrando Dia Nacional do Cerrado no Brasil
Data existe desde 2003; região cobre 22% do território brasileiro e se estende por 11 estados; é o segundo maior bioma da América do Sul.
O Cerrado brasileiro é considerado a área de maior potencial agrícola do mundo. É nele que estão 60% da produção de grãos do país.
A importância cultural, histórica e social desse bioma também é significativa. Lá vivem comunidades tradicionais, etnias indígenas, ribeirinhos e outros grupos populacionais.
Biodiversidade
O Cerrado, muitas vezes, é considerado um ecossistema de menor importância quando comparado a florestas úmidas brasileiras como a Mata Atlântica e a Amazônia, porém ele é abundante em biodiversidade.
A fauna e a flora são riquíssimas com mais de 11 mil espécies de plantas nativas, 199 espécies de mamíferos e 837 espécies de pássaros.
Também é lá que nascem três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, rendendo ao Cerrado o apelido de “caixa d’água”.
Preservação
Para conservar a enorme biodiversidade da região, o governo brasileiro criou há 10 anos, o Programa de Investimento Florestal, FIP na sigla em inglês. A iniciativa promove o desenvolvimento sustentável do Cerrado.
O Banco Mundial atua no projeto como ponto focal dos bancos internacionais de desenvolvimento gerenciando os fundos doados por entidades internacionais.
A iniciativa do Governo Federal de trabalhar com diversos parceiros foi uma decisão estratégica.
Para a especialista-sênior em meio ambiente do Banco Mundial, Bernardete Lange, o destaque desse arranjo institucional é a criação de diálogos com troca de informação e gestão conjunta, “somando esforços para a conservação do Cerrado”.
O projeto FIP Monitoramento do Cerrado desenvolveu e disponibiliza dados significativos e públicos sobre o desmatamento, o risco de incêndios florestais e a estimativa de emissão de gases de efeito estufa, GEE, no Cerrado.
O projeto termina no final deste ano, mas o Banco Mundial pretende continuar com outos projetos FIP para o Cerrado nos próximos anos.
Do Banco Mundial para a ONU News, Bárbara Cruz