Brasil concorre à vaga para assento não-permanente no Conselho de Segurança
Único país de língua portuguesa na disputa integra grupo de seis candidatos a cinco assentos rotativos com mandatos que começarão em 1º de janeiro de 2022; Grupo da Europa Ocidental e Outros é o único que não participa na corrida para o biênio que termina em 2023.
A Assembleia Geral da ONU elege esta sexta-feira cinco membros não-permanentes do Conselho de Segurança.
O Brasil, que integrou o órgão por 10 vezes, é a única nação de língua portuguesa entre os seis concorrentes aos assentos com mandatos para 2022-2023. O Brasil é o único candidato à vaga do Grupo América Latina e Caribe para substituir São Vicente e Granadinas.
Eleição
De acordo com a distribuição entre as regiões, a Albânia concorre pelo Grupo da Europa de Leste cujo lugar é atualmente ocupado pela Estônia.
Depois de terem ocupado por três vezes um assento não-permanente no Conselho de Segurança, Gabão e Gana juntam-se à República Democrática do Congo na disputa de duas vagas do Grupo Africano. Os vencedores devem substituir o Níger e a Tunísia.
A Europa Ocidental e Outros não está disputando nenhum lugar este ano, já que os assentos correspondentes à região continuarão com a Irlanda e a Noruega até 2022. Neste caso, a eleição é feita a cada dois anos.
Posse
Após terem ocupado uma vez o assento não-permanente no Conselho, os Emirados Árabes Unidos disputam a vaga do Grupo Ásia-Pacífico que atualmente está com o Vietnã.
Os cinco novos membros a serem eleitos este ano tomarão posse em 1º de janeiro de 2022 e servirão até 31 de dezembro de 2023.